Rodrigo Cuevas é um dos artistas sensação do momento da nossa vizinha Espanha. Considerado o artista mais inclassificável do momento, vencedor de vários Prémios, alguns exemplos o Prémio La Barraca da UIMP, finalista em 2025 em 2 categorias nos Prémios da Música e em outras quatro em 2024, do Prémio Nacional de Música Atual 2023, RNE Ojo Crítico de Música Moderna 2021, do Prémio MIN 2020 de “Artista Revelação” e “Melhor Álbum de Fusão e World Music” entre tantos outros. Rodrigo Cuevas (Oviedo, 1985) é um fenómeno nas artes performativas e também na comunicação no seu sentido mais lato.
Apresenta-se como fonte de “agitação folclórica e eletrónica, estrela do campo, humor, erotismo elegante, hedonismo e celebração dos direitos inegociáveis”. Cuevas faz parte de uma nova geração de artistas espanhóis que procura na tradição os argumentos para apresentar ao futuro. E pelos vistos esses argumentos têm no peso certo.
propõe um concerto preparado ad hoc para o ciclo Fronteiras do CDNM que, posteriormente, apenas se fez representar em algumas ocasiões.
Confronta-se, verdadeiramente mais nu do que quando um naturista, utilizando a voz como principal instrumento da proposta (aquele fluxo que tanto serve para cantar como para contar, aquela voz que emana de um corpo que permanece sempre como algo mais do que uma circunstância, um corpo moldado que não deixa de ser protagonista principal da cena, também com a sua teatralidade e dança, com a sua exibição generosa de nuances ou, bem, no seu sóbrio estatismo);
